"Só enfrentando os nossos maiores medos para realmente nos conhecermos; é através dos desafios que conhecemos os nossos limites, toda a nossa capacidade e força. No fim, surpreendemos-nos com uma pessoa que até então não sabíamos que existia: um ser guerreiro e ilimitado, morando dentro de nós."
(C.S.)
"Eu não sou um corpo que tem uma alma, sou uma alma que tem uma parte visível, chamada corpo."
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
...e...
sábado, 20 de novembro de 2010
O olhar...
“Os olhos são a lâmpada do corpo. Se o olho é sadio, o corpo inteiro fica iluminado. Se o olho está doente, o corpo inteiro fica na escuridão. Assim, se a luz que existe em você é escuridão, como será a grande escuridão!”
(Mt.6,22-23)
"Os olhos revelam aquilo que o coração sente. São as janelas através das quais se pode ver a situação ...em que se encontra o coração e a mente. Nada escondem. Nada omitem. São uma transparência fiel daquilo que acontece no interior do ser humano.
O olhar triste, o olhar deprimido sempre revela alguma dor, algum sofrimento. O olhar vago, o olhar distante deixa transparecer medo ou insegurança. O olhar fixo revela dúvida ou teimosia. O olhar irrequieto demonstra apreensão. E o olhar alegre, tranquilo e sereno revela a riqueza e a beleza de uma alma feliz.Às vezes enfrentamos olhares curiosos, outras vezes olhares teimosos. E ainda olhares desconfiados e perigosos. Exigem atenção e prudência ao querer pensar alguma atitude ou alguma palavra a proferir. É importante ter postura equilibrada e resguardada para não sofrer consequências desagradáveis."
(Mt.6,22-23)
"Os olhos revelam aquilo que o coração sente. São as janelas através das quais se pode ver a situação ...em que se encontra o coração e a mente. Nada escondem. Nada omitem. São uma transparência fiel daquilo que acontece no interior do ser humano.
O olhar triste, o olhar deprimido sempre revela alguma dor, algum sofrimento. O olhar vago, o olhar distante deixa transparecer medo ou insegurança. O olhar fixo revela dúvida ou teimosia. O olhar irrequieto demonstra apreensão. E o olhar alegre, tranquilo e sereno revela a riqueza e a beleza de uma alma feliz.Às vezes enfrentamos olhares curiosos, outras vezes olhares teimosos. E ainda olhares desconfiados e perigosos. Exigem atenção e prudência ao querer pensar alguma atitude ou alguma palavra a proferir. É importante ter postura equilibrada e resguardada para não sofrer consequências desagradáveis."
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Sinto....
Tentação
Eu não resistirei à tentação,
não quero que de mim possas perder-te,
que só na fonte fria da razão
renasça a minha sede de beber-te.
Eu não resistirei à tentação
de quanto adivinhei nesta amargura:
um sim que só assalta quem diz não,
um corpo que entrevi na selva escura.
Resistirei a te chamar paixão,
a te perder nos versos, nas palavras:
mas não resistirei à tentação
de te dizer que o céu é o que rasa
a luz que nos teus olhos eu perdi
e que na terra toda não mais vi.
Luis Filipe Castro Mendes, in "Os Amantes Obscuros"
Paixão Secreta
Fui até à janela aberta e sentei-me,
com uma grinalda fresca
nos cabelos desatados...
Ele vinha pelo caminho
na névoa cor de rosa da manhã.
Trazia ao pescoço
uma cadeia de pérolas
e o sol batia-lhe na fronte.
Parou à minha porta
e disse-me ansioso:
— Onde está ela?
Tive vergonha de lhe dizer:
— Sou eu, belo caminhante,
sou eu.
Anoitecia
e ainda não tinham acendido as luzes.
Eu atava o cabelo, desconsolada.
Ele chegava no seu carro
todo vermelho, aceso pelo sol poente.
Trazia o fato cheio de poeira.
Fervia a espuma
na boca anelante dos seus cavalos...
Desceu à minha porta
e disse-me com voz cansada:
— Onde está ela?
Tive vergonha de lhe dizer:
— Sou eu, fatigado caminhante,
sou eu.
Noite de Abril.
A lâmpada arde neste meu quarto
que a brisa do Sul
enche suavemente.
O papagaio palrador
dorme na sua gaiola.
O meu vestido é azul
como o pescoço dum pavão,
e o manto verde como a erva nova.
Sentada no chão, perto da janela,
olho a rua deserta ...
Passa a noite escura
e não me canso de cantar:
— Sou eu, caminhante sem esperança,
sou eu.
Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"
...
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Penso que....
Quero...
O teu remédio...
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Deixo-te um beijo....
Deixo-te um beijo...
um beijo com gosto de maçã para me saboreares...
um beijo suave como pêssego, para eu te acariciar...
um beijo cítrico porque as nossas vidas são amargas e doces ao mesmo tempo...
um beijo com gosto de hortelã, para aliviar a tua ansiedade...
um beijo como o orvalho da noite, só para te refrescar!
um beijo proibido, porque ser amante não é coisa passageira.
um beijo feito "coisa feita", porque somos o que somos, atraídos pelo tempo, pelo ar...
um beijo também cor-de-rosa, para te amar no arco-íris da vida...
um beijo da cor do pecado... para aliviar o teu cansaço e te fazer dormir...
um beijo bem molhado... para refrescar teu corpo suado... ardendo em fogo.
um beijo do mais puro elixir da vida para eternizar na vida!
um beijo assim, simples e sincero...sem medos...
só para te acalentar, um beijo só para afagar, e te fazer carinhos...
um beijo atrevido,
que lambe teu ouvido, escorrega pro teu pescoço sem pedir licença...que vai até o teu umbigo...
Deixo-te um beijo sem nada dizer...
Sonhei....
"Sonhei que sonhavas comigo... Parece simples, mas deixa-me inquieta. Cá entre nós, é um tanto atrevido supor que eu tenha atravessado mentalmente, dormindo ou acordada, todo este espaço que nos separa e penetrado na tua mente para criar alguma situação onde eu passasse a ter alguma espécie de existência. Não, não me atrevo e então fico confusa, porque também não sei se tudo isso não teria sido nem sonho, nem imaginação, mas outra viagem chamada desejo."
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